Em que é que votam as pessoas ? Votam num sorriso
descontraído ou numa pose institucional ? Votam na experiência ou na falta dela
? Votam no populismo desabrido ou na candidatura low profile ? Eu, desde que voto, já prendei o PS, o PSD, o BE e
até o PND, de acordo com s circunstâncias. Votei José Manuel Coelho nas últimas
presidenciais porque achei crucial dar audiência a alguém fora do sistema para
zurzir de forma diferente os ouvidos das pessoas. Nas últimas autárquicas,
votei no Rui Caetano para a Câmara, mas no Jorge Carvalho para a Junta de S.
Gonçalo, porque ele era a pessoa certa para o cargo (mesmo que me tenha
desapontado com a sua saída a meio do mandato). Acredito que as pessoas quando
votam pesam vários fatores que medidos pendem para um determinado lado. E nas
eleições de 29 de Setembro para o Funchal, acho que um dos principais fatores
reside no que dizem os olhos de cada candidato. E aí, há uma grande diferença
entre todos eles.
Paulo Cafôfo não olha para o Funchal como mais um
trampolim político como faz José Manuel Rodrigues que só pensa nas eleições
regionais de 2015, nem olha para a cidade como se esta fosse a única coisa que
permite salvar a sua própria carreira, como faz Bruno Pereira, acossado entre
as ordens de Jardim e a espada de Miguel Albuquerque. Muito menos olha para o
Funchal como se este fosse um monolito preso ao discurso comunista que é usado aqui
por Artur Andrade, mas que poderia ser usado em qualquer outra cidade
portuguesa por qualquer candidato CDU.
Paulo Cafôfo olha para a cidade com um sorriso optimista e com a vontade de arriscar e transformar o Funchal numa cidade mais aberta, mais participativa e mais extraordinária para se viver. E é um risco para todos. Se falhar, ie, se falharmos, a culpa será só nossa. Não será da trilateral, ou da maçonaria, ou do Passos Coelho ou dos marcianos. Será da nossa equipa. Mas, se acertarmos no nosso propósito, o prémio será de todos os funchalenses. Que poderão experimentar, pela primeira vez em democracia no Funchal, o perfume da alternância política e com isso inaugurar um novo capítulo na História desta cidade absolutamente ímpar no Mundo.
Paulo Cafôfo olha para a cidade com um sorriso optimista e com a vontade de arriscar e transformar o Funchal numa cidade mais aberta, mais participativa e mais extraordinária para se viver. E é um risco para todos. Se falhar, ie, se falharmos, a culpa será só nossa. Não será da trilateral, ou da maçonaria, ou do Passos Coelho ou dos marcianos. Será da nossa equipa. Mas, se acertarmos no nosso propósito, o prémio será de todos os funchalenses. Que poderão experimentar, pela primeira vez em democracia no Funchal, o perfume da alternância política e com isso inaugurar um novo capítulo na História desta cidade absolutamente ímpar no Mundo.